
Direção: Richard LaGravenese
Elenco: Hilary Swank, Patrick Dempsey, Ricardo Molina, April Lee Hernández
Duração: 2h 04min
Ano: 2007
A
primeira vez que assisti a esse filme foi em 2012, durante a faculdade, na aula
de TGA (Teoria Geral da Administração). No decorrer do curso, vimos diversos
filmes, mas foram poucos os que eu separei para rever sem ter como foco fazer
análises sobre gestão por competências, análises de acordo com a matriz swot
(ver pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades) ou qualquer outra coisa
voltada para o ambiente corporativo.
Foi
uma doce surpresa abrir a Netflix esses dias e ver que “Escritores da
liberdade” estava em 7º lugar no Top 10!
Baseado
em fatos reais, o filme foi lançado em 2007 e traz diversas críticas em seu
enredo, mas a principal delas é sobre o contraste de diferença social.
Hillary
Swank (chorei junto com ela em “P.S: Eu te amo) interpreta Erin Gruwell, uma
professora recém-formada que acredita que sua profissão serve para fazer a
diferença na vida de outras pessoas, mas a realidade se mostrou um pouco mais
complicada.
Assim
que chega para assumir sua primeira turma, Erin é direcionada para uma turma de
alunos “especiais”. Totalmente jogados à margem, os alunos em questão eram
vistos pela diretoria como casos perdidos. A única coisa que eles deveriam
aprender era ler um texto e depois cada um seguiria suas vidas. A escola não
tinha nenhum pingo de esperança e via a turma como apenas mais uma com pessoas
que não tinham futuro e que, sendo assim, não valia investir nem sequer em
materiais.
Tomada
por sua vontade de fazer a diferença, a professora tenta encontrar dentro da
realidade de seus alunos uma forma de ensiná-los para que assim houvesse uma
participação ativa. No entanto, eles não se mostraram muito receptivos e ela se torna
vítima de racismo por ser branca e de uma classe social mais alta.
Indo
contra todos, a professora arruma mais um emprego e usa o pagamento como uma
forma de investir naqueles alunos, entregando para cada um deles um caderno no
qual deveriam escrever sua história, um diário.
Com
o tempo, os alunos passam a demonstrar respeito pelo esforço da professora e
juntos eles conseguem ver que independentemente de onde estejam, eles são os
responsáveis por fazer a diferença no mundo e em suas vidas.
Uma
das formas que a professora encontra de incentivar os alunos a olharem além dos
muros da escola, é levando-os ao museu para mostrar a História do
Holocausto e apresentando a eles o Diário de Anne Frank.
Eu acho o
filme sensacional. Os alunos ficam tão motivados, que em determinado momento
querem conhecer a pessoa que refugiou
Anne Frank e fazem tudo que está ao seu alcance para levantar fundos para
financiar esse projeto.
Como nem tudo são flores, mesmo com um projeto
tão lindo, Erin acaba tendo problemas conjugais por sua dedicação ao trabalho,
e isso levanta diversos questionamentos no telespectador.
Além disso, como inveja é um dos males do
mundo, a diretora, que não prestou nenhuma ajuda para que ela conseguisse desempenhar
seu trabalho, sente-se incomodada com o sucesso e tenta a todo custo barrar
seus avanços. Olha só a cara da megera. Lembram-se dela em Harry Potter?
Os diários de seus alunos foram publicados em 1999 com o nome de "The Freedom Writers Diary:
How a Teacher and 150 Teens Used Writing to Change Themselves and the World
Around Them” (Tradução pelo Google: Diário dos Escritores da Liberdade: Como um professor e 150 adolescentes usaram
a escrita para mudar a si mesmos e ao mundo ao seu redor).
Esse é a Erin da vida real. Uma fofa, né?
O filme emociona demais! Chorei na primeira vez que vi e chorei novamente revendo esses dias. Super recomendo!
Oi Vanessa,
ResponderExcluirAinda não assisti a esse filme e na verdade, não lembro de tê-lo visto passando.
Mas eu gostei bastante do elenco, Hilary Swank sempre me emociona!
Vou deixar anotadinho na minha lista de filmes a conferir.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Alessandra!
ExcluirAssiste sim, você com certeza vai gostar!
Beijos, obrigada pela visita.
Ai eu assisti esse filme num dos primeiros semestres da faculdade e tive que fazer um trabalho sobre ele, eu gostei muito de todos os assuntos que esse filme aborda, ele é simplesmente fantastico!
ResponderExcluirO elenco dele é muito bom também, esse filme é muito bom em muitos sentidos!
Adorei sua critica, ficou muito boa!!
Oi Bianca!
ExcluirMuito obrigadaaaaa!
Fico feliz que tenha gostado!
Beijos!
Oi Vanessa.
ResponderExcluirEu assisti esse tem um bom tempo e realmente ele é maravilhoso demais!! Sem a menor duvida vale muito a pena rever essa obra que aborda uma temática interessante, mas, é sempre bom ver essas obras com um olhar que vai alem do encantamento, pois, temos aqui um caso claro de síndrome comum em Hollyood de "white savior", desculpe, eu não consegui deixar de reparar que a professora sofre racismo por ser branca e bem de vida, isso não é racismo.
Beijos!
Eita Já Li
Olá, tudo bem? Quando inicialmente vi o cartaz e o título, não me recordei de já ter assistido, porém a medida que fui lendo a resenha me lembrei que vi e assim como você, chorei demais. É um dos filmes que assisti para alguma lição de escola, e ainda tem cenas que me marcam demais. Ótima escolha para indicação e espero que mais pessoas possam conhecer!
ResponderExcluirBeijos
Oi Ana!
ExcluirEle é emocionante demais, né?
Obrigada pela visita!
Oi, tudo bem?
ResponderExcluirEu não assisti esse filme, mas já tinha ouvido falar. Não sabia muito sobre a trama, mas lembro que alguns amigos elogiaram bastante. Parece ser um filme incrível mesmo e muito tocante. E só de ver que tem a atriz que fez a Umbridge no papel da diretora megera, já sei que vou passar raiva com essa personagem haha (mas a atriz é excelente).
Adorei o post e vou anotar a indicação para ver depois.
Beijos!
Oi Maria!
ExcluirEspero que goste, vale super a pena assistir!
Obrigada pela visita.
Esse filme é bem legal, sou professora e já tem um tempo que o assisti, lembro-me que gostei bastante e me senti representada me alguns aspectos.
ResponderExcluirOlá!
ExcluirProfessores são heróis sem capa. <3
Olá
ResponderExcluirNa resenha vc disse que ela se tornou vítima de racismo mas na realidade ela se tornou vítima de preconceito pois não existe racismo reverso;)