Até que ponto um jornalista pode publicar tudo o que descobre?
A principal
protagonista dessa leitura é Clara Gabo, uma repórter que está no início de sua
carreira, que recebe uma ligação de uma menina de 9 anos relatando a tortura
que a sua mãe estava sofrendo no momento da ligação, por policiais militares. Logo
em seguida, Clara resolve seguir para a comunidade do Morro da Baiana, local
onde ocorre o crime com o objetivo de desvendá-lo.
A história não era mais só minha. O fato já era público.
SINOPSE – O telefone toca na mesa de uma repórter do Diário
Carioca. Do outro lado, desespero. Uma garotinha de 9 anos narra, ao vivo, o
crime brutal que vê pela janela de casa. A vítima é sua mãe. O diálogo tenso, a
partir de então, dita o tom acelerado que acompanha o leitor do primeiro ao
último capítulo de “PRIMEIRA PÁGINA – Conflito na Baiana”. Clara Gabo, repórter
carioca em início de carreira, não mede esforços para atender ao pedido de
ajuda da menina que lhe procurou por telefone. Mesmo que isso signifique
contrariar orientações de sua chefia e colocar a própria vida em risco. À
medida que avança na reportagem e publica seus desdobramentos na primeira
página do jornal, Clara descortina uma série de fatos que podem comprometer a
cúpula da segurança no Estado e até mesmo a sua carreira.
Autor: JM Costa
Ano: 2017
Editora: (Independente)
Páginas: 167