
[Resenha] Pollyanna – Eleanor H. Porter

[Resenha] Pensamentos de uma louca - Kimberly Kelly
SINOPSE: "Pensamentos
de uma louca" é uma coleção de textos, poemas, sonhos e pensamentos que
surgem em minha mente e explodem pelos dedos.
AUTORA: Kimberly Kelly
EDITORA: Independente – Disponível na Amazon. Acesse aqui:
PÁGINAS: 53
[Resenha] Filme - A Caverna (2017)
Com uma premissa bastante interessante, A Caverna é um filme excepcionalmente intrigante.
[Resenha dupla] A Química que há entre Nós
Um romance YA que bebe da fonte de escritores
como John Green. Em que a experiência romântica dos protagonistas influencia o
seu crescimento e amadurecimento romântico, em que a dor e o desejo, a culpa e
a vontade andam juntas.
Autora: Krystal Sutherland
Editora: Globo Alt
Tradutora: Luisa Geisler
Páginas: 276
Sinopse: O livro que deu origem
à superprodução da Amazon estrelada por Lili Reinhart
Fãs de John Green e Rainbow Rowell vão se
apaixonar por esta nada clichê história de amor
Grace Town é diferente. Com suas roupas masculinas, desleixo
aparente e uma bengala que leva para todo canto, ela é extremamente reservada,
faz perguntas inusitadas e simplesmente não se encaixa em sua nova escola - não
que isso seja um problema para ela. Henry Page, por outro lado, é tão comum que
chega a ser tedioso e, por motivos que nem ele sabe explicar, se vê cada vez
mais atraído pela misteriosa garota.
Uma história de primeiros amores com um desfecho
surpreendente, A química que há entre nós é um YA tão interessante quanto atípico, e já
conquistou os mais diversos tipos de leitores.
[FILME] Casa Grande - de Fellipe Gamarano Barbosa
SINOPSE:
SINOPSE
NETFLIX: Uma família da alta burguesia carioca vai à falência, e o jovem Jean
precisa aprender a lidar com a realidade nua e crua de uma vida menos
afortunada.
“Casa
Grande” (2014) é um dos filmes que integra o catálogo de lançamentos da
Netflix em 2020, apesar de já contar com seis anos de existência. Ele narra a história de
Jean (leia-se Jan), um garoto de dezessete anos, filho mais velho de um casal de classe alta.
Mas o que poderia ser simplesmente um roteiro adolescente, com problemáticas cotidianas puramente juvenis, torna-se muito mais do que isso. Jean é aluno de uma escola só para meninos da elite carioca, vive cego às questões sociais do país e, em suas tentativas de autoafirmação, limita-se a repetir as opiniões do pai. Assim como o próprio título do filme propõe, Jean foge da “casa grande”, à noite, para ter encontros às escondidas com Rita na “senzala” – como é possível chamar o quarto da empregada, levando em consideração todos os elementos simbólicos e aparentemente despretensiosos observados no filme.
Esses elementos dialogam constantemente com a alienação
de Jean para questões que envolvem a divisão de classes econômicas e sociais, a
dívida histórica que o Brasil tem com os negros e que reflete em sistemas de cotas, o capitalismo, os privilégios do homem branco e sua visão
machista sobre o corpo da mulher, e outros temas que perpassam os muros de sua
casa blindada por alarmes, câmeras de segurança e música clássica.
Embalado por um panorama histórico-político muito atual, Hugo
Cavalcanti, sobrenome que também remete aos coronéis, é o pai autoritário que apenas
reforça a figura patriarcal colonialista que se vê à beira da falência, mas que
insiste em manter as aparências. Menospreza tudo aquilo que não representa
lucro financeiro e econômico, desde o curso universitário pretendido pelo filho
até a língua francesa, para ele “quase morta”, ministrada pela esposa em aulas
particulares. Despreza as opiniões da filha caçula, quase invisível, e da
esposa, que apesar de ser aparentemente muito religiosa, não estende sua
compaixão além das paredes da sua própria casa, alheia aos problemas
enfrentados pela classe trabalhadora, ainda mais invisível do que ela mesma
como mulher.
Cheio
de conflitos emocionais que envolvem as questões familiares e a namorada
mestiça, Jean vai tentar romper as barreiras desse universo para buscar sua
liberdade e sua identidade além dos portões da “casa grande”. Será que ele
conseguirá?
Pequeno Manual Antirracista
Com capítulos curtos com títulos diretos e de temas importantes, Djamila discorre um pouco sobre a origem do racismo, nos apresenta as consequências desse mal e indica leituras sobre o tema. Em "O Pequeno Manual Antirracista", Djamila mostra de forma prática e direta soluções e levanta questionamentos que devem ficar presas nas nossas cabeças para que assim possamos questionar e mudar a atual situação.
Autora: Djamila Ribeiro
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 136
Sinopse:Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.
[Resenha] Vox - Christina Dalcher
