Palhaços: Você faz parte das pessoas que amam ou das que
tem medo?
Gostando ou não, a resenha de hoje é sobre eles.
Especificamente, sobre um palhaço chamado Tom. A história é curta, simples e de
uma escrita impecável. Palhaço, orfanato, crianças e suicídios rodeiam a
leitura. Estão prontos?
Sinopse: Há muito tempo um grupo de vizinhos matou um inocente e agora eles tentam se esquecer disso. Eles tentaram mascarar seus pecados com uma festa em homenagem a esse inocente, um festival de sua alegria. O incidente caiu no esquecimento, o Orfanato de São Miguel ficou em paz… Pelo menos até agora. As crianças do Orfanato têm sido vistas em desespero, o caos se instaura quando elas começam a se suicidar diante de um quadro, todas elas com um enorme sorriso no rosto.
Autor: Luigi J. Lunewalker
Editora: L. J. Books
Páginas: 34 páginas (Arquivo em PDF)
Tom, um menino que viveu nas ruas até a chegada
no Orfanato São Miguel, calado e observador, sempre se questionou sobre a
felicidade, algo que ele não entedia o que era até a visita a um circo da
cidade. Palhaços, mágicos, brinquedos... Tudo isso foi o suficiente para que
Tom sentisse a felicidade de perto e a partir desse instante o sorriso passou a
fazer parte do seu rosto.
"Tom questionava de longe o que era felicidade.O que havia de tão feliz naquela vida?O que fazia essas crianças ficarem tão sorridentes?"
Tom descobriu talento para a coisa, passou a se
vestir colorido, levava alegria para as crianças, visitava hospitais, e no
final do dia sempre voltava para o orfanato.
Até que um dia, crianças começaram desaparecer
e Tom foi acusado por esses desaparecimentos, foi lixado até a morte, e a única
coisa que restou foi um quadro do palhaço sorrindo.
"Não há nada como uma risada sincera."
Uns vinte anos depois, tragédias voltam a
acontecer naquele mesmo orfanato, crianças se suicidam dia após dia e vultos rondeiam
a cabeça do novo diretor Fábio, que inclusive viveu no orfanato na mesma época
de Tom.
Já chega né? O livro é bem curtinho, mas
acontece muita coisa em pouco tempo (ou em poucos capítulos). E aposto que você
está se fazendo um monte de perguntas, como: Por que culparam Tom? Como foi
essa morte de Tom? Quem está por trás das mortes das crianças?
Eu terminei a leitura querendo mais...
Gostaria de parabenizar o autor por essa obra
incrível, gostei tanto que preferiria que tivesse umas 300 páginas. Porém, quero
deixar claro que pela as minhas pesquisas notei que escrever histórias curtas é
características das escritas de Lunewalker, e “Coulrofobia” é mais uma prova
que qualidade é sempre melhor que quantidade.
oi!
ResponderExcluirÉ um livro muito curto e os eventos acontecem muito rápido..Faltou um pouco mais mistérios, mas é um otimo livro.
Eu não conhecia, mas vou querer ler agora. Obrigada pela sugestão. Aliás, adorei o blog.
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirConfesso que a história não chamou minha atenção. Mas fico feliz que tenha gostado e que o autor tenha trabalhado com qualidade, apesar de ser um livro curto.
beijinhos.
cila.