Muito mais que um triângulo amoroso de tirar o fôlego, A Elite ganha um teor mais distópico e excitante, sendo o segundo livro da Triologia "A Seleção ".

"A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais América se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda, ela sente que é nele que está o seu conforto. Porém, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher."
Autora: Kiera Cass.
Editora: Seguinte.
Páginas: 360.

Com uma proposição bastante interessante de disputar não só o coração de uma cara boa pinta e rico, mas o cargo como princesa, a história já se encontra bem desenrolada nesse segundo volume.

América, que já teve um relacionamento com Aspen, agora guarda do palácio, encontra-se dividida entre momentos às escondidas com o ex, que teve que deixar para participar  da seleção, e encontros com Maxon, um príncipe que já demonstrou um interesse a mais e a cativa com seu jeito.

É uma história bastante "gostosinha", já que conta com muita realeza, muitas festas, o sonho perdido de muitas adolescentes e é bastante indicado para presentear uma adolescente com a premissa de iniciá-la no mundo dos livros.

Contudo,  somente a indecisão  de América não se faz um bom enredo. O segundo livro conta com uma colherada cheia  (e não uma pitada) de ação, com os rebeldes (grupo que desejava o fim da monarquia) dando as caras dentro do próprio palácio. E há inúmeras revelações muito interessantes relacionadas à história do país de Ilhéa.

Além da própria narrativa, há de se dizer que toda a Triologia conta com capas lindíssimas que embelezam qualquer estante. Com promessa de se tornarem filmes, a série de livros é extremamente famosa e merece com certeza uma chance daqueles que acreditam que histórias de princesas não valem a pena, podendo descobrir uma boa pitada de humor e ação.