[Filme] [Resenha] O Pequeno Príncipe


Sinopse: Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma mulher que tenta controlar tudo o que a garota faz para que ela tenha um grande futuro. Tudo muda quando o excêntrico vizinho causa um acidente e faz um buraco na parede da garota. Curiosa em saber mais a menina visita o Aviador que lhe conta a história de um pequeno príncipe que vive em um asteroide com sua rosa e, um dia, encontrou um aviador perdido no deserto em plena Terra. Elenco: Mackenzie Foy, Jeff Bridges, Rachel McAdams, James Franco









Confesso que a primeira vez que assisti em 2015 fiquei chateada por causa da reviravolta que a trama passa, e desde então não assisti. Porém um dia eu resolvi dar uma chance ao filme por causa do meu amor pelo pequeno Príncipe. Meu eu daquele ano não tinha entendido a real mensagem que o filme passa e os motivos para a reviravolta.

Como dito na sinopse, o filme é sobre uma garotinha e sua mãe que se mudam para que a menina consiga estudar em uma escola de prestígio. O vizinho delas é o excêntrico aviador, que após um acidente desperta a curiosidade na garotinha. A mãe não é a favor que ela tenha contato com ele pois foge de tudo que ela planeja para a menina. 
A mãe é a típica pessoa grande, ela se preocupa com números, produtividade e coisas de adultos, e quer que a menina desde cedo seja focada nos estudo e sem tempo para imaginação e brincadeiras. É só estudar, estudar, estudar…

O aviador percebe isso e começa a cativá-la com pequenos trechos de sua história que ele envia em forma de aviãozinho. A menina cede, vai visitá-lo e desde então eles constroem uma bela amizade. A partir daí ela começa a ser criança, pensar como criança e é lindo. O aviador conta para ela toda a história do seu amigo pequeno Príncipe e como ele mudou a sua vida e a forma de ver o mundo.



Um dia o aviador passa mal e precisa ser internado, a garotinha entra em desespero. E é nessa parte que eu ficava “ué, qual o motivo para isso estar acontecendo?”.

A menina começa a simplesmente imaginar, ela atinge o ápice da jornada dela em realmente ser criança. Ali ela aplica todos os ensinamentos do livro e encontra o Pequeno Príncipe, agora adulto e desacreditado, passa para ele tudo o que ela aprendeu e mostra que não precisamos perder a nossa criança quando crescemos. 
Esse momento me causava confusão pelo fato de “fugir” da trama, mas ela sempre esteve ali e essa parte foi importante para toda a jornada, foi ali que ela virou criança realmente.



O meu carinho pela história do habitante do asteroide B-612 é muito grande, por meio dele eu consigo tirar conclusões e questionamentos sobre a vida das pessoas grandes e analisar como mudamos os nossos pensamentos e nossa vida quando crescemos só para nos encaixarmos. 



Tudo em excesso é complicado, mas precisamos manter a nossa criança interior e nunca deixar a nossa criatividade desaparecer.

Quando tiver oportunidade leia, releia e leia novamente. É uma história que deve ser passada de geração em geração. 




Escrito por Jéssica Menezes

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