Oi de novo!
Hoje vim trazer para vocês a resenha de um livro que li já faz algum tempo.
Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente
romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu
tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas
quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco
de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos,
inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado
de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto
novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o
outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de
Lennie exploda...
O céu está em todo lugar entrou para a minha lista de favoritos fácil, e vou te dizer porque.
Editora: Novo Conceito
Páginas: 423
A história começa quando Lennie
perde a irmã mais velha, e na ausência da irmã ela se vê perdida, sem saber
quem é, já que antes ela vivia a sombra da irmã.
Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca; torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você.
A impressão que eu tive durante
a leitura era de que estava lendo um grande poema. Ele transmite a dor da
personagem, sua confusão, seu luto e mostra como Lennie foi dando passos em
busca do auto conhecimento e da superação de sua perda.
Devo dizer que em alguns
momentos fiquei um pouco incomodada. A irmã da Lennie tinha um namorado,
e em momento de luto em conjunto, eles acabam se envolvendo e achei isso um
pouco... estranho, mas no decorrer da história conseguimos digerir um pouco
isso.
Somos levados a trechos de
quando Bailey ainda estava viva, e Lennie apresenta como se sente com a
saudade.
Como vou sobreviver a esta saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. […] Há pessoas em todo lugar na fila do cinema, comprando cortinas, passeando com cachorros, enquanto, por dentro, com o coração despedaçado. Durante anos. A vida toda. Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, não significa que aceitei o mundo sem ela.
Em determinado ponto, quando
aparece um rapaz que o sorriso parece o sol, Joe Fontaine, Lennie trás mais uma vez a culpa.
Ela acha que não pode se apaixonar porque precisa estar de luto pela irmã e já
se culpa o suficiente pelo envolvimento com Toby.
Além de todos esses pontos,
também é abordado o abandono que Lennie e Bailey passaram pela mãe. Jandy nos
trás uma história triste, mas ela vai traçando de uma forma que quando as
coisas se ajeitam, o leitor entende que por mais que a esperança não apareça
logo de cara, tudo é parte do crescimento.
Eu adorei. Não é um tipo de
história para aquecer o coração, é um livro que faz pensar no conceito de
aceitação. Não só no que diz respeito à morte, mas até mesmo nos erros que o
ser humano é rapaz de cometer e se perdoar.
Achei as divisões de capítulo
muito lindas, porque elas são os pensamentos que Lennie escreve e joga no mundo! Pera que vou explicar: Lennie costuma escrever seus pensamentos na primeira
coisa que vê pela frente, como pedaços de papéis, copos de papel, etc, e joga no
mundo, seja ao vento, enterrando, ou qualquer outra forma.
Além dessa capa, a obra ganhou
outra edição, mas particularmente gostei mais da primeira.
E vocês, o que acham?

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