O que você faria se batesse de frente com um robô?
SINOPSE: Enquanto volta para casa depois de
trabalhar até de madrugada, a jovem April May esbarra numa escultura gigante.
Impressionada com sua aparência — uma espécie de robô de três metros de altura
—, April chama seu amigo Andy para gravar um vídeo sobre a aparição e postar no
YouTube. No dia seguinte, a garota acorda e descobre que há esculturas
idênticas em dezenas de cidades pelo mundo, sem que ninguém saiba como foram
parar lá. Por ter sido o primeiro registro, o vídeo de April viraliza e ela se
vê sob os holofotes da mídia mundial. Agora, April terá de lidar com os
impactos da fama em seus relacionamentos, em sua segurança, e em sua própria
identidade. Tudo isso enquanto tenta descobrir o que são essas esculturas — e o
que querem de nós.
Autor: Hank Green
Editora: Seguinte
Ano: 2018
Páginas: 344
Ano: 2018
Páginas: 344
Na volta
pra casa após o trabalho, April May bate de frente com um robô gigante, em
seguida telefona para seu amigo Andy que filma e fotografa todo e juntos jogam
na internet. No dia seguinte, se depara com inúmeras notícias e curiosos atrás
dela, isso porque o vídeo havia viralizado e agora ela teria que lidar com a
fama por ter sido a primeira pessoa a fazer contato com o robô.
“Estava ali, cheio de energia
e poder. Parecia capaz de virar qualquer momento e direcionar seu olhar vazio e
majestoso para mim. Mas, em vez disso, se manteve imóvel e em silêncio, quase desdenhoso,
como se o mundo não fosse digno de sua atenção. À luz da rua, o metal era uma
colcha de retalhos de preto como a noite fosco e prata reluzente como espelho.
Claramente era metal... e não papelão pintado com spray. Era incrivelmente
bem-feito.”
A
reação das pessoas diante do desconhecido é algo extremamente assustador, e
April pode entender isso muito bem. O autor Hank Green conseguiu concluir com
bravura a mensagem do livro que tem como tema principal a internet (Redes
sociais num modo geral) e tudo o que ela pode representar, seja para o bem ou
para o mal.
O
custo da fama é alto, eu sugiro dizer que há poucos os benefícios, o público é sempre
muito preocupado com a própria opinião do que com o que pode machucar o
semelhante, é como se o público tivesse preocupado com suas próprias verdades.
“Você nunca pode parar
de criar conteúdo, não só porque a sensação de que as pessoas te ouvem é boa,
mas também porque você precisa manter a atenção delas presa. E eu tinha me
acostumado a medir minha vida em curtidas.”
Escrito em primeira pessoa, apesar de se
destacar com o papel da protagonista April por diversas vezes me fez fechar o
livro de tão insuportável que era, suas atitudes e o seu pensamento egoísta me
sentir exausta por alguns momentos.
“Um
coisa absolutamente fantástica” foi uma leitura agradável, mas sem gosto de
quero mais e com uma vontade de terminar logo, fechar o livro e seguir para o
próximo da estante. Apesar disso e por isso, vou acompanhar bem de pertinho o
autor, pois tenho certeza que ele ainda irá me surpreender muito. Aguardo
ansiosa e de coração aberto o próximo livro de Hank Green.
Curiosidade: Esse é o primeiro livro do
autor Hank Green, irmão do autor John Green (Sim, aquele de “A culpa é das
estrelas”). Apesar das minhas críticas a personagem, gostaria de ressaltar que
eu fiquei bem satisfeita com a escrita leve, para um primeiro livro Hank está
de parabéns.
Eu não sabia que ele era irmão do John. Amei sa=ber disso. Vou tentar ler esse livro em breve. está na lista de leitura mas, são tantos livros para reler.
ResponderExcluirAmei a forma como você falou do livro fiquei com vontade de ler.
Beijos.
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