Entre o que pode ser real e o que não é real
Bia e Vinícius, dois jovens de mundos opostos,
de realidades e problemas bem diferentes, porém com um objetivo semelhante:
Encontrar respostas para problemas pessoais e que podem comprometer o futuro de
cada um.
Foi então que ambos tomaram a mesma decisão,
viajar para tentar refletir sobre seus problemas e descobrir a verdadeira
necessidade deles dali pra frente.
Autor: Paulo Santoro
Editora: Scortecci
Ano: 2018
Páginas: 187
Sinopse: Praia, calor, mar e dois jovens: o que parecia apenas um
encontro casual durante uma viagem para o litoral norte de São Paulo acaba se
transformando numa experiência inesquecível. Quando Bia e Vinícius resolvem
fazer uma viagem para encontrar respostas para seus problemas pessoais, jamais
imaginariam que teriam que desvendar um mistério ainda maior: por que o destino
os uniu? Por que pessoas tão diferentes se encontraram em um momento tão
parecido de suas vidas? Por que coisas estranhas passaram a acontecer após esse
encontro? A jornada dos dois adolescentes levanta questionamentos não apenas
sobre o seu lugar neste mundo e quem eles são, mas também sobre perguntas ainda
maiores: o que é liberdade? O que é certo e errado? E o mais importante: o que
é amor? A fatalidade que proporcionou o encontro, a estranheza das
circunstâncias e a descoberta de uma clareira na praia, à beira do mar, colocam
em dúvida o que é real e imaginário nessa história repleta de amor e
descobertas. Bia e Vinícius, juntos, encontram respostas para algumas dessas
perguntas e acabam marcando a vida um do outro para sempre.
Enquanto Vinícius consegue carona com um
caminhoneiro super gente boa, Bia consegue carona com um inútil de um rapaz que
tenta abusar dela durante a viagem. E é então que os caminhos dos dois se
cruzam, no meio da estrada Vinícius enxerga uma cena bem estranha da garota
(Bia) correndo de um cara, decide então a ajudar, e a partir dali eles seguem
juntos essa aventura.
“– O que você tá fazendo?! Tá louco? – falou Bia, tentando fugir daquele assédio.– Estou, sim. Estou louco por você! – gritou ele.– Mas... Eu não quero... Me larga!– Se não for por bem, vai por mal mesmo.”
O que parecia tranquilo, se tornou um grande
mistério. Vinícius entendia a incrível conexão com Bia, mas por diversas vezes
desconfiou da sua sanidade mental, pois quando pararam numa pousada, ele
encontrou um casal de amigos que achava estranho a fato de sempre encontrar
Vinícius conversando sozinho, mesmo sempre dizendo que estava ali com uma amiga
chamada Bia. Era como se Vinícius estivesse de férias com um fantasma, pois Bia
só aparecia pra ele.
“Se ela desaparecer, eu não tenho como provar que ela existe.”
Trata-se de uma leitura curiosa, leve e com um
desfecho surpreendente e intrigante. A realidade fazia parte de algo que de
repente se tornou distante. Pontos de interrogação surgiram por algumas vezes e algumas dúvidas não foram bem esclarecidas na minha concepção, ou foram e eu não me convenci delas, mas é uma leitura que merece ser conhecida e reconhecida.






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