[Resenha] Maze Runner - A Cura Mortal

 

Thomas embarca em uma missão para encontrar a cura para uma doença mortal e descobre que os planos da C.R.U.E.L podem trazer consequências catastróficas para a humanidade. Agora, ele tem que decidir se vai se entregar para a C.R.U.E.L e confiar na promessa da organização de que esse será seu último experimento.

Autor: James Dashner.

Editora: Vergana e Riba.

Páginas: 368.







    O terceiro volume da triologia Maze Runner mostra o exato ponto que finda A Prova de Fogo, do mesmo modo que isso acontece do primeiro livro para o segundo. Acho interessante o fato de que eles não cortam cenas entres os livros e nem colocam pausas de tempo, trazendo certa regularidade à narrativa.

    Os Clareanos remanescentes, após a prova no deserto, têm enfim nas mãos a promessa da cura, mas vão descobrir que não é bem desse modo que as coisas funcionam. Thomas se vê, inicialmente, trancafiado em um quarto solitário totalmente branco, sem contato algum com o meio externo e apenas recebendo alimentos. Um dos pontos mais interessantes do enredo de James é conseguir suscitar em nós a angústia que o personagem sente, trazendo os sentimentos e sensações que reconhecemos como verídicos e sugam de nós sanidade para suportar juntamente com Thomas essa fase. Pensar que o fulgor ainda pode estar enraizado no cérebro de Thomas o inquieta.

    Contudo, nas primeiras páginas, o livro vai trazer o principal argumento de revolta de Thomas: as mentiras contadas pela CRUEL; logo de início, Thomas descobre o por quê de ser tão importante para a CRUEL, assim como alguns de seus amigos: são imunes ao fulgor e  a cura não existe ainda.

    De cara o livro vai agradar a quem tem sede de ação. As cenas iniciais são alucinantes, sem um segundo para respirar, quando Thomas, Minho e Newt se unem e decidem se revoltar. Esse trio é de tirar o fôlego e, como eu citei na resenha de A Prova de Fogo, Minho e Newt são correntes que unem a história muito melhor que o próprio Thomas, além de Minho sempre nos arrancar boas risadas.

    Porém, do meio para o final a história perde um pouco daquele ritmo alucinante para dar lugar  a  acontecimentos mais comedidos, já que o cenário se altera totalmente, passando a falar mais das atitudes que caracterizam os Cranks e como estão as cidades que tiveram que se organizar sem o apoio econômico que a CRUEL sempre sugou para os seus experimentos.

    O único ponto que me frusta no final pode ser um grande spoiler, então a gente vai ter que deixar para as rodas de conversa após a leitura, por que isso e muita coisa nessa narrativa ainda vai dar o que falar e muitas atitudes vão sendo questionadas em um mundo prestes a virar uma horda de Cranks sem controle.

Nenhum comentário