Sinopse: Charlize
Wynwood e Silas Nash foram melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são
completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se
apaixonaram... Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que
aconteceu e em quem podem confiar. No muito aguardado último volume da série Nunca
jamais, Silas e Charlize devem mergulhar fundo em seu passado para descobrir
quem são e quem querem se tornar. Correndo contra o tempo atrás das respostas,
serão eles capazes de se reencontrar e reestabelecer os velhos laços, ou estará
tudo perdido para sempre?
Autor: Colleen Hoover e Tarryn Fisher
Editora:
Galera Record
Páginas: 144
Quem acompanha as resenhas, viu o quanto eu
fiquei empolgada com a parte 1 (aqui) e como minhas expectativas caíram quando
li a parte 2 (aqui).
Na segunda parte do livro, algo de diferente
acontece com Silas e, após encontrar Charlie, os dois continuam perseguindo a
verdade por atrás de suas perdas de memória. Eles conseguiram encontrar muitas
peças do jogo, mas não sabem ainda onde elas se encaixam. Em meio a tudo isso, Silas consegue ver o quão verdadeiro é o sentimento que existe entre ele e Charlie e parte para uma tentativa estratégica de reconfigurar
suas memórias para o lugar certo.
Com a ajuda do irmão de Silas, o casal vai visitar
o pai da Charlie na prisão e essa visita traz muitos sentimentos que Charlie
não tinha visto em suas anotações.
Nem tudo é o que parece e talvez seu pai não
seja tão inocente como ela gostaria de acreditar. E pior... Talvez ele tenha
muito mais a esconder do que ela possa imaginar.
Algumas situações conseguem ter um desfecho
satisfatório nessa parte final, mas confesso que minha avaliação da história
como um todo não foi muito feliz. Sinceramente, se tratando de livros tão
curtos e com o desfecho que teve, acho que a editora poderia, no mínimo, ter
feito um volume único.
Existe sim um motivo para Charlie e Silas
perderem a memória, mas esse motivo foi tão vago que eu tive a sensação de ter
sido enganada. Eu estava esperando algo grandioso, mas me frustrei
miseravelmente.
Acredito que o problema tenha sido porque fui
com muitas expectativas por ser um livro da Colleen, já eu sou muito apaixonada
pelos seus livros e esse é bem diferente da abordagem que costuma usar.
Sempre achei os livros dela mais puxados para
o realismo e esse teve um traço de misticismo que não combinou muito com a
visão que eu tenho.
A leitura é rápida e a estrutura se mantém
entre capítulos intercalados de Charlie e Silas.
Fiquei um pouco incomodada com a sensação pós-leitura,
meio na bad por ter sido algo tão... raso. Sem palavras para descrever. Hahaha
De todo modo, a escrita prende o leitor e o
mistério acaba instigando a continuar sem parar nem para beber um pouco de
água. No geral, o livro agradou a muita gente, então sou minoria em minhas
lamentações. Hahaha
Quem já leu, o que achou desse final? Peço que me ajude
a sair da fossa, por gentileza. Estou aceitando, inclusive, sugestões de livros
para tirar esse da minha cabeça.
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