Olá gente!
Hoje
vamos falar do primeiro livro da série The Enforcers da autora Maya Banks.
Continuem lendo para saber o que eu achei de Submissa.
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Autora: Maya Banks
Editora: Gutenberg
Páginas: 321
Esse foi
meu primeiro contato com o trabalho da autora e eu achei na média para o
gênero. Confesso que não me agradou tanto, por conta de alguns detalhes que eu
vou contar para vocês mais abaixo, mas não foi um livro de difícil leitura. A
narrativa é fluida e mesmo se tratando de um livro de 321 páginas é possível ler
em um dia ou dois no máximo (experiência própria).
Livros
eróticos mesmo com todos os problemas que hoje me incomodam um pouco são ideais
para me tirar da ressaca, posso está enfrentando a pior delas, mas é só começar
um hot que pronto passa como um piscar de olhos, não sei que mágica esse gênero
tem que permite uma leitura tão rápida e envolvente.
Eu
gostei bastante da construção da história, com um ar misterioso, que deixam um
pouco para imaginação sobre o que de fato o protagonista faz para viver, com um
toque de máfia que me encanta (adoro O Poderoso Chefão). Achei realmente que esse livro tem bastante
história, não é feito apenas de cenas e mais cenas de sexo, lógico que elas são
abundantes, mas não parecem ser o único objetivo do livro o que é um ponto
positivo.
Uma
coisa que me incomodou bastante foi o uso da palavra propriedade quando
direcionada para falar da personagem principal, expressões como “Você é minha
propriedade” me embrulhavam o estomago e realmente me incomodavam muito.
Afinal, ele não comprou a menina em uma loja para que ela seja propriedade
dele, nem de ninguém. Mesmo se tratando de submissão, coisa que na realidade
não conheço bem, acredito que ninguém é DONO ou PROPRIEDADE de ninguém, cada um
é dono de si, mesmo que a pessoa ou personagem em questão decida por vontade
própria abrir mão do controle e ceder ao outro.
Realmente
tem coisas que me incomodaram. A relação tão bonita que a Evangeline (nossa
protagonista) tem com suas amigas no começo do livro e eu amei, foi descartada
como lixo e as meninas foram de amigas leais para vacas invejosas em menos de
um minuto e poxa, mesmo que isso tenha fundamento, pois realmente tem, achei
exagerado da parte da autora colocar da forma que foi e outra esses pensamentos
e palavras sempre, repito SEMPRE reproduzidas pelo Drake.
É
crime gostar muito mais dos personagens coadjuvantes do que dos principais?
Porque na real, eu simpatizei mil vezes mais com o Maddox e com o Silas do que
com o Drake, por mais que a narrativa diga que Silas é perigoso, Maddox é
perigoso que são homens implacáveis que “usam” as mulheres, vi neles muito mais
paixão, gentileza e respeito pela Evangeline do que o Drake que diz a todo o
momento que ela é “um presente” e deve ser tratada como prioridade.
É
impossível não dizer que os protagonistas não me agradaram nada, Drake como eu
disse no parágrafo acima é o tipo de homem que dá ranço, tem seus momentos
fofos, mas em sua maioria é distante, egocêntrico (se acha Deus) e rude. Já
Evangeline é o tipo de personagem que leva uma tapa na cara, oferece o outro
lado para pessoa bater e não satisfeita deita no chão e pede para pisarem em
cima. No começo eu gostei tanto dela, sua alma bondosa, seu coração generoso
que é tão citado na história, fazem dela uma pessoa boa, além do sacrifício e
do trabalho duro por toda a vida, mas a menina começou a provar que falta amor
próprio, seu problema de autoestima não é nada perto da falta de amor próprio
dela. O orgulho do qual tem tanto apresso não existe, arrisco dizer que se
trata de algo que ela criou na mente para se sentir melhor, porque ela não tem
orgulho nenhum, é fraca e facilmente manipulável.
As
cenas eróticas são de fato envolventes, ali no meio entre uma cena de natureza
erótica e outra eu fiquei chocada com um acontecimento em particular que eu não
esperava, mas como acabei de ler Desejo Oculto (resenha AQUI) não fui tão pega
de surpresa, mesmo assim foi sinistro.
Uma coisa incrível que eu achei, pelo encaminhar da narrativa, que a
autora iria ser muito descritiva sobre o ato, mas me enganei, ela lógico narra
as cenas até o final, dá nome aos bois, usa palavras “sujas”, mas conseguiu
manter isso tudo no nível erótico e eu achei muito bacana essa característica
do livro.
Não me leve
a mal, eu continuo amando o gênero, mas quero mais personagens como Chloe
Miller e menos Evangeline e ultimamente não tenho encontrado, então ando bem
crítica com relação aos livros, mais que o normal.
Infelizmente
esse livro não me agradou tanto quanto eu gostaria, mas tem pessoas que adoram.
Então, deem uma chance, vai que o que me incomodou passe despercebido para
vocês e leitura seja completamente agradável.
Classificação
Beijos até a próxima!
Eu sou bem crítica à esse gênero justamente pela forma que as mulheres são retratadas, por isso leio muito pouco.
ResponderExcluirwww.estante450.blogspot.com.br
Oie, nunca li nada da autora, mas já vi muita resenha algumas negativas e outras positivas, o problema não é com essa autora em questão, mas com o gênero em si. Não sou muito fã de Hot, claro que de vez em quando é uma ótima forma de entretenimento, porém com o tempo é cansativo principalmente pela repetição de personagens: Homens ricos, excêntricos, com dupla personalidade e a mocinha geralmente virgem e bondosa que deixa tudo para seguir com o relacionamento, é o mesmo padrão que torna esse gênero tão cansativo. Adorei seu blog!
ResponderExcluirsonhoseaventurasdeamor.blogspot.com.br
Ola
ResponderExcluirJá li outras resenhas sobre esse livro e todas falaram o mesmo : não gostaram kkk.
Mas isso na foi o principal para mim, mas sim a premissa que não me chamou atenção. o BDSM e uma relação D/s 24/7 não é nem de longe como descrito na história ( não li ainda, mas uma amiga leu e descreveu as cenas, assim como os termos) então foi o que bastou para não colocar na minha lista de leitura.
Mas para quem gosta, e sei que tem leitores que adoraram, é um prato cheio.
Bjus
Oii Thaysa
ResponderExcluirA literatura erótica não é pra mim, não leio livros do gênero porque geralmente me cansam e há tantas coisas que pra mim não convencem. Enfim, não leria esse livro e após a resenha estou segura de que realmente não seria do meu agrado.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Olá,
ResponderExcluirEu não gosto de livros nas quais as personagens parecem e são tratadas como propriedades de seus enamorados e afins. Isso me parece um machismo escrachado e algumas vezes velado.
Não luto a favor de igualdade de gênero para ler obras que as autoras, ao invés de darem uma liberdade maravilhosa para suas personagens, faz dela de "gato e sapato".
Beijos!
Infelizmente livro com essa pegada de submissão e afim não me agrada. Gosto de hot que capricha no contexto para colocar uma cena com bastante sensualidade e mais ainda quando é cheia de carinho.
ResponderExcluirNão acho que seja crime gostar mais dos coadjuvantes, mas infelizmente o que é incomodo para você, também é para mim, sendo assim passo a dica.
Abraços.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Oi Thayza tudo bem?
ResponderExcluirInfelizmente não me senti atraída pela trana por conta do gênero, porém fiquei feliz em ver sua sinceridade ao analisar a obra. Essa coisa de "propriedade" e submissão é algo que não me deixa a vontade =/
Beijos
Sai da Minha Lente
Olá, tudo bem Thaysa?
ResponderExcluirEu gostei da sua resenha, infelizmente esse não é um gênero que me desperta interesse, assim eu acabei solicitando para a Grazi, colaboradora da Saga, em breve teremos essa resenha por lá. Gostei da sua sinceridade!
Abraço!
Eu gosto muito de livros eróticos e gosto bastante quando abordam uma relação BDSM bem trabalhada e desenvolvida, no entanto, esse livro me desagradou muito. Eu o li recentemente e não vi um dominador com a sua submissa, eu vi um homem abusivo e a autora romantizou e normatizou essa relação.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEu tenho um caso de amor e ódio com essa autora, não consigo gostar da forma como ela escreve romances contemporâneos. Geralmente enredos fracos e personagens irritantes. Por isso não pegaria pra ler, já os de época da Maya Banks sou apaixonada.
Beijos!
Camila de Moraes
Gosto dos enredos da Maya Banks, mas não li este ainda. Estendi sua explicação diante da palavra Propriedade, mas diante do contexto do enredo, não sei se estranharia, talvez pelo excesso mesmo.
ResponderExcluirBjs, Rose
Maya Banks é uma autora que amo demais, mas esse livro nao representa a sua escrita, ao meu ver a protagonista é tão fraga e aceita tudo tão tranquilamente, como se fosse uma boneca sem vida, sabe? O mocinho é um grande chato que me fazia revirar os olhos, uma pena, porque a história tinha tudo pra ser incrível.
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