E se você
se separasse da pessoa que mais ama na vida?
O
Holocausto foi sem dúvida um dos momentos mais desumano existentes no mundo. Um
lugar que ninguém sabia se iria viver um segundo depois, que as pessoas eram
exterminadas vivas, eram torturadas e mortas. Um período de fome, frio, dor e
tristeza, muita tristeza para os Judeus.
Os
protagonistas dessa resenha é Lenka e Josef, dois jovens apaixonados que se
casam, mas logo em seguida são separados pela Guerra.
“Foi naqueles primeiros olhares, naquelas primeiras conversas, que senti não a incerteza do amor entre nós, mas, ao contrário, sua completa inevitabilidade.”
Sinopse: Separados pela guerra, ligados pela memória: uma
história envolvente e instigante no rastro da Segunda Guerra Mundial. Na Praga
do pré-guerra, Lenka, uma jovem estudante de arte, apaixona-se por Josef, um
médico recém-formado. Eles vivem cheios de ideais e de sonhos para o futuro,
mas também são judeus e muito ligados à família. Casam-se, mas, pouco tempo
depois, como tantas outras famílias, são separados pela guerra. As escolhas
impostas pelo destino os afastam, mas deixam marcas permanentes: o caos e as informações
truncadas dos tempos de guerra os levam a crer que o outro morre. Na América,
Josef torna-se um obstetra bem-sucedido e constrói uma família, apesar de nunca
esquecer a mulher que acredita ter morrido. No gueto de Terezín, Lenka
sobrevive graças aos seus dotes artísticos e à memória de um marido que julgava
nunca voltar a ver. Apesar de todas as provações e dos infortúnios, mantém a
chama daquele primeiro amor acesa, guardada em seu coração. Da glamorosa vida
em Praga antes da ocupação aos horrores da Europa nazista, Um Amor Perdido
explora o poder do primeiro amor, a resiliência do espírito humano e a eterna
capacidade de recordar.
Autor: Alyson Richman
Editora: Bertrand Brasil
Páginas:
335