Olá gente!
Na resenha dessa semana vou falar sobre um livro que
inicialmente eu fiquei encantada com a capa e depois que eu conheci a história
me questionei por que demorei tanto tempo para conhecer o trabalho da autora
Dinah Jefferies.
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Autora: Dinah Jefferies
Editora: Paralela
Páginas: 343
Já no
prólogo somos apresentados a Elisa Fraser que nasceu em Delhi, mas após
testemunhar um atentado e a morte de seu pai durante uma procissão, ela retorna
à Inglaterra junto a sua mãe.
Após
dezoito anos, Elisa retorna à Delhi determinada a se tornar uma fotógrafa
profissional a convite do governo britânico para se hospedar durante um ano no
castelo da família real local e incumbida de registrar a vida no Estado Principesco
de Juraipore.
Ao aceitar
o convite, Elisa se vê dentro de uma nova cultura e princípios que divergem de
suas opiniões e a primeira questão que ela enfrenta é que não pode revelar que
é viúva, pois na Índia uma mulher que perde seu marido primeiro é tida como
fonte de mau presságio e até mesmo em algumas regiões praticam alguns atos
contra as viúvas, apesar dos esforços do governo local em acabar com esses
costumes.
Elisa ao
conhecer o príncipe Jayant, irmão mais novo do marajá, vai embarcar
numa aventura que irá transformar profundamente sua vida. De início eu fiquei
um pouco receosa com esse príncipe cheio de mistérios, mas que ao pouco vai
revelando sua essência e sua filosofia de vida para Elisa.
Jayant
afirma para Elisa que sente melhor numa caravana dentro do deserto do que no
próprio palácio de sua família que ele me encantou de vez e como eu torci para
que o casal se acertasse, porque numa Índia do início do século 20 é esperado
que um príncipe se casa com alguém dentro do mesmo patamar social, e vemos isso
com as declarações feitas pela mãe de Jayant para Elisa.
Elisa vai
despertar Jayant para ver a miséria que seu próprio povo vive, que não tem
acesso a um bem essencial a vida que é a água e ele tenta de todas formas
protege Elisa de alguns costumes de seu povo, bem como explica algumas das
tradições do povo e das festas indiana.
E eu digo
que como fiquei ansiosa para saber como a história ia se desenrolar e vê a
forma que o amor de Elisa e Jayant iria acontecer de forma gradual, e deixo
aqui uma pergunta que só vai ser respondida com a leitura do livro, será que o
destino vai querer que eles fiquem juntos?
Aqui eu
tenho que elogiar o cuidado que a autora com as pesquisas feitas sobre a
cultura indiana, os costumes, as festas e me peguei imaginando diversas vezes
que eu mesmo estava participando dessas festas.
Mas você
deve está se questionando o motivo da autora em escolher o nome do livro como
Antes da Tempestade, mas se eu contar vou acabar dando um grande Spoleir e nem
todos os leitores gostam disso, mas eu só o tipo de leitora que às vezes lê o
último capítulo da história para saber o final.
A narrativa
do livro é bem descritiva, e eu adoro esse tipo de livro que descreve com uma
riqueza de detalhes os cenários em que o livro se passa e que consegue
transportar os leitores para dentro da história.
E por fim eu tenho que elogiar a
Editora com o cuidado com a escolha da capa, com a diagramação que tem letras
bem agradáveis a leitura. E como eu disse no início da resenha o que me
encantou de início foi a capa, e eu já comprei diversos livros pela capa e não
me arrependi.
Se você
quer uma história que se passa na Índia eu indico a leitura de Antes da
Tempestade.
Classificação
Os livros foram cedidos pela editora
em um evento realizado pela Aliança de blogueiros do Rio de janeiro
Adorei a resenha 😍😍😍
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