A história foi a seguinte:
"Vanessa: Vamos assistir
alguma coisa?
Ângelo: Estou louco para ver 'Com amor, Simon'.
Vanessa: Não sei do que se trata,
mas tudo bem."
E foi assim que de maneira despretensiosa conheci o Simon e sua história.
Sinopse: Aos 17 anos, Simon Spier (Nick
Robinson) aparentemente leva uma vida comum, mas sofre por esconder um grande
segredo: nunca revelou ser gay para sua família e amigos. E tudo fica mais
complicado quando ele se apaixona por um dos colegas de escola, anônimo, com
quem troca confidências diariamente via internet.
Data de lançamento: 22 de Março de 2018
Duração: 1 hora e 49 minutos
Elenco: Nick Robinson, Katherine
Langford, Alexandra Shipp
Gênero: Comédia dramática
Simon é um adolescente comum. Ele
sofre com suas mudanças, gosta de aproveitar a vida com os amigos e tenta
ser um filho responsável em casa. É atencioso, inteligente, divertido, mas
guarda um segredo: Simon é gay. Após ver um post no blog da escola de uma pessoa que usa o nome anônimo Blue
revelando que também é gay, Simon passa a trocar e-mail e encontra ali um mundo
em que ele pode externalizar seus pensamentos mais íntimos sem medo de ser
rejeitado.
"Às vezes, me sinto numa
roda-gigante. No topo do mundo num instante, no fundo do poço no outro.
Repetidamente o dia todo.”
(Abby, Simon, Nick e Leah. <3)
|
Leah é a melhor
amiga de Simon e mesmo para ela, ele não tem coragem de revelar a verdade por
medo de que ela o veja como uma pessoa diferente.
Um dos momentos do filme que mais me pegou, foi quando
ele fala sobre o quão estranho é a ideia de ter que se assumir algo para o
mundo. Os heterossexuais não precisam fazer isso, então por que o fato de ser
gay muda as regras? Ele questiona o medo de mostrar algo para o mundo e correr
o risco do mundo não gostar.
“Não é justo só gays terem que
assumir.”
Simon
passa boa parte do filme tentando descobrir quem pode ser o Blue na vida real e
você acaba entrando nessa busca junto com ele. Juro que criei várias teorias
que no final não deram em nada, mas valeu a tentativa. Hahaha
Mas como nem tudo são flores, em determinado momento
do filme o protagonista esquece seu e-mail aberto na biblioteca da escola e
Martin, um dos alunos, começa a chantageá-lo para conseguir sair com uma das
amigas de Simon em troca de manter seu segredo. Entre muitas estratégias
para manter seu segredo, Simon acaba tendo que boicotar os próprios amigos e a
situação toda vira de cabeça para baixo.
Além dos amigos, o filme também traz
uma boa representação do que é família dentro da casa de Simon e confesso que
em determinado momento meus olhinhos liberaram algumas lágrimas.
“Eu só quero que você saiba que
eu te amo e que eu não mudaria nada em você.”
O elenco conta com a participação de Katherine
Langford (sim, a Hannah de 13 Reasons Why!), Jennifer Garner, Miles Heizer
(mais um ator de 13 Reasons Why) e Nick Robinson.
Para quem não sabe, o filme foi baseado no livro “Simon
vs. A agenda homo sapiens” de Becky Albertalli, que pretendo ler para saber se é tão
legal quanto o filme.
Vejam que bela capa <3:
Me diverti bastante com a trilha
sonora e garanto que é um filme que eu pretendo ver novamente porque é muito
amor no coração.
Tive
a oportunidade de assistir com meu amigo que é gay e ele ficou se
lamentando pelo filme não ter sido feito a alguns anos atrás.
Muito mais do que um filme adolescente, “Com amor, Simon”
nos fala sobre aceitação, amizade, bullying e sobre o que realmente importa: quem tem
amor no coração contagia o mundo.
Esse filme era o que eu precisava na minha adolescência e mostra como as vezes é importante acreditar que as coisas podem dar certo, mesmo que tudo esteja perdido.
ResponderExcluirAi, que legal que você fez uma resenha sobre esse filme!
ResponderExcluirQuando soube que essa história não tinha aquela carga pesada de ser cult e só para adultos, mas na verdade era para a toda família, fiquei mais que feliz porque com certeza ia promover conversas muito satisfatórias entre pais e filhos após saírem do cinema.
Adiantando a expectativa pro livro: recomendo! Muito bom também, com mais detalhes que, como sempre, só vemos em livros mesmo.